sábado, 4 de agosto de 2012

A intransitividade do verbo SER


Uma das coisas que me fascinam é a nem sempre compreendida intransitividade do verbo ser. Não entendo o porquê dos professores da escola que eu frequentava ignorarem isso. O verbo ser, como um verbo intransitivo, traduz tão bem a existência. Você nunca reparou que algumas coisas simplesmente são?

No princípio era o verbo. O verbo SER. Conjugava-se apenas no infinito. SER, e nada mais. Intransitivo absoluto. Isso foi no princípio. Depois transigiu, e muito. Em vários modos, tempos e pessoas. Ah, nem queiras saber o que são as pessoas: eu, tu, ele, nós, vós, eles... Principalmente eles! E, ante essa dispersão lamentável, essa verdadeira explosão do SER em seres, até hoje os anjos ingenuamente se interrogam por que motivo as referidas pessoas chamam isso de Criação... Mário Quintana

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